Levaram ambos demasiado à letra aquele aforismo dos grandes homens com grandes mulheres por trás - que, na versao politicamente correcta, é assim meio-atrás-meio-ao-lado, como se pode observar.
Já o Nick Clegg, embora esteja cada vez mais longe de ser a pedrada no charco que prometia, pelo menos tem o bom senso de nao nos impingir a esposa. Aliás, da sua vida privada sabe-se muito pouco.
Parece que é casado com uma advogada ergomaníaca espanhola, e que chamou aos filhos Antonio, Alberto e Miguel. Neste país, isso é que é de homem.
Parece que fuma. Fuma e nao diz que nao fuma; nao pede desculpas por fumar nem jura que vai deixar de fumar. Nestes tempos, isso é que é de homem.
Daqui a cinco anos, se entretanto nao me tiverem expulso do país, vou apoiá-lo.
PS: aqueles que nao tiveram paciencia de ouvir o Cameron até ao fim, vao lá ver os últimos trinta segundos e por favor expliquem-me: afinal os próximos anos vao ser um autentico pesadelo ou uma autentica lua-de-mel?
1 comentário:
tinha mandado um comentário tão fixe... e perdeu-se. não consigo refazer, mas dizia qq coisa como "mais valia ter deixado a esposa em casa". não posso dizer que goste deste cameron, mas como tu, estou expectante no clegg!
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