segunda-feira, 7 de junho de 2010

Faltam 8 dias

Impressao minha, ou isto é um discurso perfeitamente desconexo?
Do pouco que se consegue perceber, à partida para a fase final do mundial, as ideias mais fortes do seleccionador de Portugal sao «convicçao», «fé», «alegria» e «carinho». Sobretudo «carinho» (repetido 5 vezes). No balneário, já sabemos, ele lembra os jogadores que sao capazes de fazer coisas bonitas. Aconselha-os a jogarem o jogo pelo jogo, a arriscarem ser felizes e a tentarem encontrar-se com o golo (parece que ele tem um feeling).
A minha opiniao vale o que vale. É certo que a minha carreira de jogador foi curta e irrelevante. Mas todos os treinadores que conheci cuspiam para o chao e berravam com a malta; no intervalo corrigiam-nos os erros e davam-nos conselhos úteis, do género «vai à linha e centra», «faz tabela com o teu colega e desmarca-te», «vem buscar jogo atrás», «nao vás à-queima», «segura a bola até teres apoio» ou mesmo «se sentires um toque atira-te para o chao»; e nenhum, mas nenhum mesmo, nos deixava voltar ao campo sem gritar: «Vamos lá, C******!»
Eu nao quero exagerar, mas tenho cá para mim que manter o Prof. Carlos Queirós à frente da Selecçao Nacional é assim mais ou menos o mesmo que insistir no Dr. Eduardo Sá para orientar uma companhia de Comandos do Exército. Está-se mesmo a ver que é o homem certo.

3 comentários:

pmarques disse...

hi, hi! só lhe falta mesmo a franja!
este ano não tenho ninguém com quem apostar... não queres criar aqui uma "plataforma de jogo"?

capacete disse...

plataforma de jogo!
tu, de quatro em quatro em anos, rapas-me todas as minha economias, e depois das-lhe esse nome pomposo! pensas que vim para aqui por que? nas libras nem tocas.

pmarques disse...

oh capacete, que maldade!
e em libras é que era que o euro está pelas ruas da amargura...