sexta-feira, 6 de março de 2009

do comboio

Lá fora, quando nao é o vermelho do tijolo nem o branco da neve, é tudo verde.
O campo imóvel, ao fundo; junto à janela, as árvores velozes, em sentido contrário.
Mesmo no inverno caduco, os troncos castanhos e pretos estao impregnados de verde.

Mas no meio desses, de vez em quando, aparecem uns outros, altos e esguios, que sao assombrosamente prateados. Assim iluminados pelo sol horizontal da manha, garanto que davam um quadro, ou um poema. Mas, para nao fazer esperar as pessoas, fica o post.

4 comentários:

Anónimo disse...

vá.... manda lá o quadro! andas doidinho para mostrar que sabes desenhar ;)

Anónimo disse...

troncos prateados... não será electricidade, não? Telecomunicações, não? Cenas da própria ferrovia? Tu não dormes no comboio, capacete, na melhor tradicão familiar??? Isto é lamentável, capacete, dormitas, depois acordas, dizes umas coisas e vês coisas prateadas! Não te exponhas assim, pá, tavas a dormir, pronto, e acordaste sobressaltado...Xa lá isso...

capacete disse...

Eu sabia que ia ser gozado. Já o meu professor de portugues dizia que eu era melhor na ironia do que na poesia...
Mas até dá uma certa satisfaçao, porque hoje eu próprio tinha reparado que, ao lado daqueles troncos (que existem, sim senhora!) há realmente uns postes em aço galvanizado, que sao ainda mais esguios e prateados.
Portanto, é mais um bingo para a avozinha aqui na fila da frente ;)

Anónimo disse...

Aço galvanizado... estes intelectuais escondem-se atrás destes termos herméticos...