No domingo de manha estávamos a sair de casa para ir à missa (a primeira, desde que chegámos), quando ouvimos os sinos da igreja a chamar.
O som levou-nos à janela. E realmente, como moramos num andar alto (o segundo!) conseguimos ver os pináculos da torre da igreja, aparecendo um pouco acima dos telhados das moradias que nos rodeiam.
Mas claro que a convocatória nao era para nós... Aqui a igreja católica tem uma presença modesta. O edifício é da dimensao de uma casa grande e o sino da fachada nao embarca em aventuras.
Lá dentro, nao seríamos mais de cem. Cá fora, todos se cumprimentaram; acolheram-nos com enorme simpatia e uma certa reserva... Muito british.
O som levou-nos à janela. E realmente, como moramos num andar alto (o segundo!) conseguimos ver os pináculos da torre da igreja, aparecendo um pouco acima dos telhados das moradias que nos rodeiam.
Mas claro que a convocatória nao era para nós... Aqui a igreja católica tem uma presença modesta. O edifício é da dimensao de uma casa grande e o sino da fachada nao embarca em aventuras.
Lá dentro, nao seríamos mais de cem. Cá fora, todos se cumprimentaram; acolheram-nos com enorme simpatia e uma certa reserva... Muito british.
A mesma fé, os mesmos ritos, outro contexto. De Santa Isabel para aqui, nao creio que a principal diferença seja a língua, mas sim o número de participantes... Hei-de voltar a este tema, quando tiver as ideias mais claras. Para já é so uma intuiçao.
4 comentários:
100? Isso parece-me bastante... e não te esqueças que as adesões estão em alta, as revoluções na Igreja anglicana têm sido um bocadinho too much para alguns... Como é que é a cena dos cânticos, são muito formalistas em relação aos instrumentos litúrgicos ou não? Lembro-me que, na Alemanhda, onde tb conviviam várias igrejas cristãs, os católicos eram super rigorosos com essas coisas, e com os paramentos, coisa que na altura me pareceu um bocadinho estranho
Beijinhos
É bem apanhado, esse comentário...
Mas aqui nao sei se se aplica! Há algumas diferenças na liturgia, mas parecem-me mais idiossincrasias culturais do que propriamente ortodoxia.
Os canticos sao fantásticos (hei-de tentar reproduzir aqui um ou dois), mas realmente só acompanhados a órgao. O livro é distribuído à entrada e devolvido à saída... E toda a gente canta, sem vergonha nem medo de desafinar.
A missa é celebrada por um padre, com um diácono (Mascarenhas, de Goa). Os paramentos sao normais, tirando os acólitos, que usam um encarnado vivo bonito.
Tudo é muito simples, e bem organizado. Ve só a comunhao: depois da consagraçao, comunga o padre e em seguida o diácono. Depois os dois ministros da comunhao (nao é o nº de pessoas que os justifica, mas sim o facto de haver sempre comunhao nas duas espécies). Depois o padre sai do altar com um dos ministros e vai distribuir a comunhao pelas pessoas que nao podem levantar-se, enquanto o diácono vai com o outro dar a comunhao ao coro. Quando os dois voltam para a frente do altar, os ministros vao para as alas laterais e começa o cantico. Só nesse momento é que as pessoas começam a levantar-se. Mas atençao: uma fila de cada vez, começando pelas da frente e acabando nas de trás, porque o espaço é mesmo exíguo.
Nisto tudo, quem tem um papel fundamental é o sacristao, que anda sempre de um lado para o outro a organizar e dar instruçoes, parece uma formiguinha (na verdade parece é um bocado o Mr Bean, mas isso é outro assunto)
Xi! e se der bola mesmo a seguir a missa e estiveres na fila de trás? ardeu? u'll find a way, i'm sure!
se eu estiver na fila de trás? mas nós estamos sempre na fila de trás!
é a melhor, para quem quer fazer puzzles e ir à casa de banho durante a missa...
além disso, ainda nem o Pai-Nosso sabemos de cor. mesmo com o missal das crianças, passamos a maior parte do tempo a apanhar bonés!
de resto... bola na televisao, até agora, nada! agora é só jogos olímpicos, mas antes era críquete, tenis e golfe! tansos... (enchi o frigorífico de cervejas para que?)
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